Katrina's theme

segunda-feira, 31 de março de 2014




"Esta sou eu para todo o sempre
Um daqueles que se perderam
Aquela sem nome
Sem um coração honesto como bússola
Esta sou eu para todo o sempre
Uma sem um nome
Estas linhas são o último esforço
Para encontrar a perdida linha da vida

Oh, como eu desejo uma chuva suave
Tudo o que eu quero é sonhar novamente
Meu adorado coração, perdido na escuridão
Por esperança, eu daria tudo

Minha flor, murcha entre
As páginas dois e três
O florescer único e eterno
Se foi com meus pecados"



Aquela cuja a vida nunca teve um propósito

 Confesso que falar da Katrina é um tanto quanto delicado. Tanto porque ela foi minha personagem "montanha-russa" quanto porque eu a vejo com uma profundidade maior que vocês (ainda). "Personagem montanha-russa?" Yep. Quando comecei a escrever Garnet, eu a amava, a adorava, como qualquer outro personagem meu. Mas, pouco depois, passei a detestá-la, a odiar a existência dela (hm, um dia eu explico o porquê (apesar de ser meio infundado, admito)). E assim foi até o final... Aí, no último instante dela, voltei a gostar (tanto que fiz a Lina salvá-la (não, aquela cena não estava planejada)). E depois passei a detestá-la ainda mais. E, no momento, estou em estado de trégua. Por isso, ela se tornou minha "montanha-russa", pois passei pelos extremos das emoções com essa personagem. "ainda?" Sim, ainda. Pois, no meu primeiro período de paz com ela, decidi que queria fazer um spin-off centrado em sua vida. Ou, mais especificamente, na infância e adolescência (conturbada) dela. E acho, inclusive, que vocês entenderão mais como essa música se relaciona a Katrina depois dele.
 Curiosidade: Uma vez, quando montei um 30 Days Challenge atariano e apresentei para os leitores betas, na pergunta "Qual personagem com passado mais sofrido?", a maioria respondeu Katrina (contra todas as minhas apostas, confesso que nem esperava que se lembrassem dela .-. ) E, de fato, não vou negar que mesmo em uma primeira observação dá para perceber que ela não teve uma vida muito boa. Cresceu sem contato algum com o pai, e quando o teve... Raphael não poderia entrar em contato com ela se ela não tivesse em contato com as sombras. E não se procura a escuridão quando se está feliz, não é mesmo? Claro que, por enquanto, a dimensão da tristeza e da dor que ela já passou é vaga para vocês. Mas eu garanto que não foi pouca. Inclusive, o título (?) dessa postagem é "aquela cuja vida nunca teve um propósito" pois a personagem, de fato, nunca soube o que era ter um destino certo, uma vida predeterminada. E não conseguiu encontrar seu final feliz.

2 comentários:

Giulia F. Ferreira disse...

Tia Katrina!
Vejamos o que Anne tem de você.
E, Nightwish <3 Amo, mesmo que não escute tanto.
Já disse alguma vez que é impossível realmente odiar qualquer personagem de Garnet? Por piores que eles sejam, sempre tem uma explicação para que eles sejam assim. Sempre tem algum passado ou acontecimento trágico por trás dos panos.
Acredito piamente que ninguém é inteiramente mau, assim como ninguém é inteiramente bom, e os personagens dessa história me mostram que eles são realmente assim. Alguns podem não fazer nada de mal durante toda a história, mas fica claro que fariam qualquer coisa, por pior que fosse, para ajudar a quem amam. São personagens reais.
Já falei que amo esse livro? Provavelmente sim.
Deixa eu ir ali afogar minhas lágrimas em limonada.

Anne Lieurance disse...

Anne tem nada de bom pra tia Katrina, confesso :'D
Nightwish <3 Pufavo como não amar? <3
Ain, Giu, posso te abraçar? ;-; Tu não imagina o quanto me emocionei lendo esse seu comentário. Sério <3 Porque é exatamente isso que quero passar! Bem, tem outras coisas também, mas um dos pontos principais é esse. Ninguém é simples e totalmente mau (bem, há casos, mas isso é pra Agate -q). E, estou aprendendo com essa série, também é meio difícil ser sempre o bonzinho. Nhaw, esse coment me animou tanto, eu até chorei <3
Já disse que te amo? ;u; AND ALL HAIL LIMONADA /O/

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